terça-feira, 31 de julho de 2012

MUSEU COM PIMENTA


DIA 3
   Depois do show do Terry Reid, consegui o milagre de acordar cedo novamente (7 da manhã). Na verdade isso acabou virando algo constante em Londres. A primeira semana foi toda madrugando - o que foi ótimo. Iniciei o dia com os exercícios e dessa vez resolvi fazer algo tipicamente british: comer o English Breakfast. Péssima escolha!rs
   Fui num lugar que no Rio seria facilmente classificado como pé-sujo (botequim em SP). Como eu queria algo “roots”, senti que tinha alcançado o objetivo. O típico café da manhã britânico contém, num único prato, aproximadamente 5000 calorias! O melhor jeito de começar o dia (e terminá-lo com a aorta entupida rs). Eles tinham várias opções. A mais tradicional vem com um ovo frito, uma lingüiça, um bacon (que é diferente do nosso, parece mais um presunto), black pudding (uma lingüiça feita de sangue – algo como o nosso chouriço), um feijão cozido no molho de tomate e muita batata frita. Eu troquei o Black pudding por um pão e encarei o desafio. Não é ruim, mas é algo muito pesado para se comer tão cedo. Seria quase como “bater” uma feijoada às oito da matina. Sem exagero! (nota final: ao terminar minha refeição, eis que entram uns cinco operários de uma obra que tava rolando na rua – conclusão: comi no PF da Inglaterra rs)
   De lá parti para a primeira escala de algo que já estava na minha cabeça desde o Brasil: os museus! Peguei o Tube e desci na estação de South Kensington, que fica no bairro de Chelsea (o mais nobre de Londres).  Dos quatro principais museus de Londres, três ficam ali, lado a lado. São eles: o Museu de História Natural, o Victoria & Albert Royal Museum (artes) e o Museu de Ciências. Nesse primeiro dia, encarei apenas o Museu de História Natural. Absolutamente SENSACIONAL!
  Todos os museus de Londres tem a entrada gratuita. Eles aceitam donativos e tem em vários pontos urnas de coleta de moedas e notas, mas não se paga ingresso (depois descobriria que em nenhuma outra cidade que estive é assim). Achei isso um incentivo à cultura incrível. Mesmo sabendo que grande parte do acervo dos museus foi “roubado” de várias partes do mundo, o simples fato de estarem expostos e sem custos me parece uma “compensação” (sei que não é, mas faz você se sentir um pouco melhor rs).
   Fico até sem saber como descrever... A edificação era um palácio que se converteu em museu. Dentro do prédio basicamente se expõe fósseis e reproduções em tamanho real da grande maioria dos animais e até biomas que já passaram pelo planeta Terra. Logo no saguão de entrada, um esqueleto completo de um Brontossauro. No restante, coisas incríveis como o fóssil de uma cabeça de mamute, a ala dos insetos (a preferida das crianças), uma baleia azul em tamanho real (!) e, provavelmente a mais famosa, a ala dos dinossauros.
   Por mais que eu tente, não há como relatar o impacto de cada coisa que vi lá. Achei que tinha pouco material da América do Sul (Amazônia principalmente), mas no resto dos 24 territórios à sua escolha, era absurdamente completo. Cheguei umas 10 da manhã e saí de lá quase 2 da tarde. E tenho certeza que não vi tudo!rs
   Terminando o tour, fui encontrar a Krsyzia. Krsyzia é uma polonesa que eu conheci no Rio no início do ano e que tinha combinado de me encontrar quando eu estivesse em Londres. Marcamos um almoço em Oxford Circus (que faz parte daqueles pontos super famosos que relatei no primeiro dia). Como ela mora em Londres há 10 anos, foi muito legal ouvir de um europeu as impressões sobre a mudança de um país para outro (no fim das contas, não é tão diferente de um brasileiro). Comemos uma massa e ficamos até as 18hs lá. E eu parti de novo pra encontrar a Camila, que tinha encerrado seu expediente.
  Dessa vez, tínhamos combinado de jantar num pub que tem um anexo onde servem comida tailandesa (sim, parece tosco, mas não é rs). Ela levou dois colegas de trabalho: o Jason (que eu já tinha conhecido no Rio e já era brother) e a Jessica (uma mexicana louca e gente finíssima). Ambos são personal trainers na academia que a Camila trabalha. Aliás, vale a pena um parágrafo para falar sobre isso.
   A KX Club fica no bairro de Chelsea. Atende a classe AAA de Londres. Só a matrícula custa 3000 libras (em torno de 9000 reais – fora a mensalidade, que deve ser em torno do mesmo). Cami me disse que quem malha lá quando está em Londres é: Beyoncé, Cameron Diaz, Uma Thurman, entre outros. A namorada do Ron Wood (guitarrista do Rolling Stones) também é cliente e virou amiga da Camila. Até convidou-a para a festa de aniversário dele num castelo nos arredores da cidade.
   Voltando ao Pub. Ficava no lugar chamado Notting Hill. E confesso que não tinha nada a ver com o que vi no filme!rs Era quase noite, chovendo (ok, chovia todo dia, isso não significa nada) e fazia um frio... O Pub em si era bem legal. E o local que servia a comida tailandesa era realmente um “anexo”. Pequeno, mas bem confortável.
   Nunca tinha provado a comida Thai (Cami preparou um prato quando esteve na minha casa em 2011, mas ela mesma admitiu que faltaram um monte de ingredientes...então o prato que ela preparou acabou sendo uma adaptação). Olhando o cardápio, vi que os pratos eram todos classificados com uma, duas ou três pimentinhas indicando o quão picantes eram. Procurei um prato que tivesse “zero” pimentinha, mas não encontrei. Então escolhi um que, de acordo com a Camila, era o mesmo que ela tinha feito na minha casa, só que com todos os ingredientes. Basicamente era um ensopado de camarão cheio de condimentos (gengibre, pimenta, curry, capim-limão, leite de coco e um monte de coisa que não identifiquei), com arroz branco de acompanhamento. Lembrava um pouco os pratos da Bahia, principalmente pelo leite de coco. Ah, e tinha só uma pimentinha, então era tranquilo né? NÃO!!! Aquele troço na boca parecia como se eu estivesse mastigando dez balas Halls e bebendo um litro de água gelada! Acho que nunca provei algo tão cheio de pimenta até hoje! E me fez pensar: se uma pimentinha é assim, imagina três! Foi até embaraçoso, pois todos já tinham terminado suas refeições e eu lá, lutando bravamente e ignorando a Camila me dizendo “tudo bem, não precisa comer”rs Rídiculo... (só uma coisa: quem mistura pimenta com gengibre? Acho que a base da culinária tailandesa é a vingança).
   Quando terminamos partimos para ver o show da Cleo Sol num club bem perto do pub. A Cleo é uma cantora de Rn’B inglesa e de quem assistimos uns vídeos na noite anterior caçando o que fazer. Chegando lá, não conseguimos entrar pois eles exigiam documento de identidade (realmente pareciam haver muitos menores na fila) e nem eu nem a Cami estávamos com os nossos. Dessa vez não rolou.
   Mas como nem tudo está perdido, alguém lembrou de um piano bar que tinha ali perto e partimos. Atmosfera simples, gente bêbada, músico errando e ninguém percebendo...foi uma noite legal.rs
   Quando era quase meia-noite decidimos voltar (o Tube fecha 00:30 – algumas linhas fecham antes) e declaramos encerrados os trabalhos. Sensação de dever cumprido!
Nas fotos: o English Breakfast (com o black pudding), um fóssil, a baleia azul em tamanho real e Oxford Circus.



sábado, 28 de julho de 2012

Jet Lag e Camden Town!


DIA 2
    Acordei ainda cansado e bem antes do que deveria. Seis da manhã e já estava de pé (culpa do Jet Lag). Decidi então levantar-me e fazer alguns exercícios. Londres foi a única cidade onde consegui seguir uma rotina de exercícios. Como a Camila é personal trainer, acaba rolando uma atmosfera saudável ao redor. Depois da série (que durou mais ou menos 1h), enrolei bastante pra fazer o café da manhã, que foi um sanduba de presunto inglês com um queijo cheddar maturado (que não se parece nada com o cheddar que estamos acostumados no McDonald’s - muito melhor!) e blueberries (sensacionais, e de acordo com a Cami excelente fonte de vitaminas – lembram um pouco na textura a uva sem caroço, mas menores). Quando terminei decidi voltar a Covent Garden, mas para ver como aquilo funcionava de dia. Utilizei o Tube (a essa altura já dá pra entender que é o metrô né?rs) e quando cheguei fiquei encantado. O que tinha visto de noite durante o dia era igualmente (e de uma maneira diferente) incrível! Estava fazendo sol, mas naquele clima “luz de geladeira”. Eu estava de calça e casaco e via gente passeando de bermudas e camiseta...
    Foi nesse dia que eu senti, de verdade, a diferença de fuso. Eu estava andando pelo centro, sem um roteiro específico, apenas observando a cidade e sua circulação, quando um cansaço inacreditável me veio muito forte. Tão forte que eu não consegui mais me concentrar em nada e decidi voltar à casa da Camila para dormir. Cheguei por volta de 12:30 e dormi até às 18hs, que foi quando a Camila me acordou pois tínhamos um show pra ir em Camden Town às 21hs. Só que antes iríamos jantar então precisávamos sair com uma certa antecedência. E digo com toda a sinceridade que se não fosse por ela insistir muito eu teria continuado dormindo sem problemas.rs
    Depois de desperto e limpo, fomos até o famoso bairro de Camden Town. Camden é conhecido, entre outras coisas, por ser uma área onde muitos artistas e alternativos vivem (Amy Winehouse morava lá), e tem um mercado de rua muito bacana, que fica aberto todos os dias. O street market tem uma cara de camelódromo, só que mais clean e a maioria das barracas vende roupas e sapatos. Mas é possível também encontrar quadros, livros, incenso, artesanato, instrumentos musicais... enfim, de tudo. Porém nesse primeiro dia eu não conheci o mercado a fundo. Voltaria lá depois e desvendaria todos os pormenores.
   Saindo da estação de metrô, fomos direto jantar. Decidimos por um “Gourmet Burger” e chegamos ao Haché, na Inverness Street, ao lado da estação do Tube. Lugar incrível mas com atmosfera bastante simples (diferente dos gourmet burgers do Brasil – talvez pelo fato de lá isso ser mais comum). Além do ambiente a comida também era ótima! Eu pedi um clássico cheeseburger com queijo cheddar. E ainda passei por acaso na cozinha onde assisti de relance uma parte de Alemanha x Holanda pela Eurocopa com os cozinheiros. Tudo naquele clima mesa-redonda.
   De lá demos uma volta pelo bairro (que também é muito bonito com aquelas construções de tijolos) e tenho que contar que vimos um abrigo para pessoas sem-teto. É melhor que muito prédio residencial do Rio de Janeiro. Perguntei pra Cami: “Os mendigos moram aí?” Após a resposta positiva dela, emendei: “Precisa de visto pra ser mendigo?”rs
   Fomos então finalmente ao show! Cami me convidou para assistirmos um tal de Terry Reid.  Terry é um cantor de blues/folk/rock inglês que teve seu auge na década de 70. Quando Jimmy Page terminou com o Yardbirds (por volta de 68/69), convidou-o para ser o vocalista de seu novo projeto, o “The New Yardbirds”, que logo em seguida se tornaria o Led Zeppelin. Terry já havia se comprometido que iria fazer os shows de abertura da turnê do Cream e recusou, mas indicou a Jimmy um garoto bom de gogó: Robert Plant! Confesso que não conhecia a história do Terry, mas o show me agradou muito! Foi no The Jazz Club, um lugar um pouco menor que o antigo Ballroom no Humaitá (RJ). Apesar do local pequeno o som estava ótimo (ok, músico falando!rs). E eles usaram até um piano de cauda! Vai aqui mais um obrigado à Cami pelo convite.  
   O show terminou umas 23:30 e a Cami estava bem cansada pois tinha levantado cedo. Partimos rumo a East Putney. Foi nesse momento que se passou um episódio típico de Camden. Perto da estação do Tube, um cara me ofereceu “marijuana”.  Eu disse: “no, thanks”, no que ele rebateu: “anything?”  Anything??? haha Anything é muita coisa! Fiquei com vontade de pedir algo bizarro só pra ver a reação dele, mas recusei mais uma vez e desci a estação. É... definitivamente o dia 2 tinha terminado.
Abaixo seguem dois vídeos: o primeiro da gravação de estúdio de Seeds of Memory, e no segundo um trecho do show que fui (gravado por outra pessoa lógico rs).


quinta-feira, 26 de julho de 2012


Fala!
   Entre os meses de junho e julho/2012 consegui realizar um dos grandes sonhos da minha existência: conhecer a Europa (ou parte dela). Quem convive comigo há algum tempo já percebeu o quanto eu sou louco por história e cultura em geral. A Europa é uma fonte interminável. Desde as grandes cidades aos pequenos vilarejos (e acredite, conheci de tudo), o Velho Mundo sempre tem alguma origem interessante, algum ponto de beleza  e vitalidade sem igual!
   Como muitos amigos me perguntaram e me perguntam sobre a viagem e coisas que vi, decidi relatar tudo aqui. Até porque esse tipo de viagem me veio quando conheci um blog inteiramente por acaso (o “Panga ‘Round the World”) e através dos relatos do Thiago (autor do blog), senti uma vontade incontrolável de fazer o mesmo. De uma maneira muito mais humilde – Thiago viajou por seis meses do Brasil até os EUA. Eu iria para outro destino e por muito menos tempo: 30 dias – senti que escrever aqui é retribuir o que o Blog do Thiago fez por mim.
   O roteiro foi: Londres – Copenhagen – Barcelona - San Sebastián - Porto. Inglaterra, Dinamarca, Espanha e Portugal. Escolhi lugares onde teria casa pra ficar, já que a grana era curta mas o desejo enorme. Uma das grandes dores foi não conhecer Paris e Roma. Mas pelo menos agora eu tenho um motivo fortíssimo pra voltar (esses e Barcelona também, mas isso é outra história...rs).
   Bom, chega de enrolar!

LONDRES
  Quando marquei a viagem, tentei fazer de Londres o ponto de partida pelos seguintes motivos: facilidade de obter voos (consegui ida e volta sem escalas), além de várias opções para chegar aos outros pontos do roteiro. Nas simulações das passagens aéreas dentro da Europa, partindo de Londres sempre dava um valor final menor (como eram longas distâncias, fiz tudo de avião. Descobri que algumas vezes era menos da metade do trem). Então Londres ficou no topo da lista. Na chegada, fiquei 8 dias inteiros na capital inglesa. E não me arrependi!

Dia 1
   O primeiro grande choque ao chegar em Londres começa já no aeroporto de Heathrow.  Considerado o maior do mundo em tráfego de passageiros, seu tamanho é inacreditável. Não consigo encontrar nada no Brasil que possa usar como comparação. Para vocês terem uma ideia, o aeroporto conta com um sistema de metrô próprio (e gratuito) para que os passageiros possam se locomover entre os terminais (que totalizam 5 – O internacional do RJ por exemplo, possui 2). Existem placas indicando e até “sugerindo” que você utilize o metrô dentro do aeroporto. Lembro de um trecho que fiz utilizando-o e na placa dizia que o mesmo percurso a pé levaria 20 minutos. 20 minutos para percorrer um trecho de apenas UM dos terminais. Além disso, o metrô de Londres (Underground), tem uma estação dentro do aeroporto. Para quem, como eu,  vive no Rio de Janeiro e não tem NENHUMA linha de ônibus comum que leva até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o sentimento foi de revolta imediata com nossos políticos!rs
   Bom, de lá fui com a Camila (a amiga que me recebeu e foi me buscar no aeroporto) até sua casa, no bairro de East Putney. Já no Underground fiquei impressionado com a quantidade de linhas. Camila me explicou que sempre deveria optar por me locomover com o Tube (nome que os Londrinos dão ao seu metrô). Era simples, chegava em praticamente todos os pontos da cidade e tinha um sistema de pagamento único, através do Oyster Card. Para quem é do Rio, o Oyster Card é como o Riocard (ou Bilhete Único, pra quem é de SP). A GRANDE diferença, é que você tem a opção de pagar um valor semanal e pode utilizar quantas vezes quiser. A cidade é dividida em zonas, e quanto mais perto da região central – a mais movimentada – mais caro o valor do “passe”. Escolhi o passe semanal áreas 1 (central) e 2 e paguei 27 libras. Valeu muito a pena. Confesso que não tenho ideia de quantas vezes peguei o metrô...
   Chegando na casa da Cami, recebi o outro choque de realidade: frio. Muito Frio! 13 graus, em pleno verão! East Putney fica na região sudoeste de Londres (pertinho de Wimbledon) e é uma área incrível, com muito verde e um clima quase de cidade pequena. A atmosfera me lembrou o Grajaú, bairro em que vivo no Rio. Só que muito mais limpo e organizado!rs Fomos andando da estação até seu apartamento (5min) e assim que chegamos, ela preparou um jantar ótimo. Eram 6 da tarde e ainda estava bastante claro. Aprendi depois que o sol só se põe às 22hs! Isso fez com que eu ouvisse expressões antes inimagináveis, como "te vejo às 8 da tarde". 
   Aliás, o apto da Cami era muito confortável. No térreo de um prédio de 4 andares, extremamente silencioso. Dois quartos (ela divide com um comissário de bordo que passa a maior parte do tempo viajando), cozinha estilo americana - com um balcão a integrando com a sala - e um pequeno hall separando todos os ambientes. O prédio tinha aquele aspecto bem londrino, fachada com tijolos expostos, e um muro que circundava o terreno. A entrada era livre (não tinha portão) e a sensação de segurança absoluta.
   Estava cansado do voo (dormi pouco – mas devo dizer que a British Airways foi ótima, serviço impecável) e ainda com Jet Lag – em Londres são 4hs a mais. Mas “obriguei” a Cami a me levar para um rolê por Londres. Fizemos um roteiro sensacional: Covent Garden – que é um grande paço – Picadilly Circus, Carnaby Street e Soho. A região mais famosa de Londres, de cara! Um ambiente com aquele ar vintage, de início do séc. XIX. Nesse primeiro dia já percebi o que seria via de regra. A pluralidade cultural! Londres é a capital do mundo, onde você encontra pessoas de praticamente todas as nacionalidades. A única cidade que eu penso ser parecida é Nova Iorque (que não por acaso também é conhecida como a Capital do Mundo). O que menos se escuta quando se caminha por Londres é inglês. Qualquer restaurante de comida internacional é gerido por estrangeiros, e é impressionante a quantidade de estabelecimentos de alimentação. Decidimos, após a volta, comer uma pizza no Fratelli La Bufala (excelente!) e só tinha italianos no lugar.rs Inclusive, o garçom que nos atendeu é casado há 15 anos com uma brasileira e fala português fluentemente. Conversamos tanto que ele até esqueceu de atender outras mesas!
  Depois da pizza voltamos pra casa (era em torno de 23hs). O cansaço tinha chegado forte e precisava me recuperar para os próximos dias.


Nas fotos: o bairro de East Putney.