Eu tinha vários planos para o domingo. Queria dar um pulo numa área bonita que fica fora da cidade onde tem um belo museu de artes. Depois Sara já tinha me intimado a acompanha-la em sua aula semanal de tango (vale aqui um parêntese: quando eu conheci a Sara através da Noemi, frequentávamos vários bailes de tango no Rio pois Noemi é uma apaixonada pela dança portenha. Acabou que a Sara também se apaixonou). Queria que eu dançasse com ela e coisa e tal.
Tudo isso foi por água abaixo pois na madrugada de sábado para domingo eu já tinha ido deitar me sentindo mal. Passei a madrugada inteira na merda e só no outro dia pela manhã consegui comprar um remédio. Estava me esforçando ao máximo para não incomodar a Sara, mas não teve jeito. Lá pelas 7 da manhã, pedi a ela que descesse e comprasse um paracetamol para mim. Sara ficou enrolando e me dando outros remédios (nem lembro o que era...). Só sei que depois de insitir muito com ela, acabou comprando o paracetamol para mim. A melhora foi lenta porém real. Só que eu estava ainda muito mal, com febre e dor no corpo. Sara foi à aula, voltou, e eu lá – deitado.
À noite consegui me levantar e fazer algo que era o mais próximo de uma canja (era uma sopa semi-pronta de saquinho de frango com macarrõezinhos). Depois disso me senti bem melhor e continuei descansando para o dia seguinte. Precisava melhorar, já que eu tinha perdido um dia inteiro de minha viagem. E no dia seguinte tinha um vôo para um lugar bem mais quente: Barcelona!
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